Gerenciamento de Projetos Básico Princípios para Iniciantes

Quan­do uma empre­sa plane­ja imple­men­tar um pro­je­to, você pode con­tar com a intu­ição e o fato de que todos os mem­bros da equipe farão esforços para obter um resul­ta­do bem-suce­di­do. Mas, é mais prováv­el que com essa abor­dagem o resul­ta­do não aten­da às expec­ta­ti­vas, ou que os pra­zos e orça­men­tos sejam com­ple­ta­mente difer­entes do que se esperava.

Para evi­tar isso, é necessário seguir os princí­pios de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos. Eles são espe­cial­mente impor­tantes para ini­ciantes em geren­ci­a­men­to de pro­je­tos. Mes­mo ger­entes de pro­je­tos expe­ri­entes não os neg­li­gen­ci­am, mas fre­quente­mente ajus­tam os princí­pios bási­cos para si mes­mos. Por­tan­to, falare­mos sobre os prin­ci­pais princí­pios e con­ceitos de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos, que você pode usar no começo do seu tra­bal­ho e, com o tem­po, adi­cionar algo próprio a eles.

O que é geren­ci­a­men­to de projetos?

Um pro­je­to é um con­jun­to úni­co de insumos (metas, prob­le­mas), proces­sos e recur­sos volta­dos para alcançar resul­ta­dos esper­a­dos den­tro de um perío­do deter­mi­na­do, por exem­p­lo, desen­volver um novo aplicativo.
Com base nos dados de entra­da, é desen­volvi­do um con­jun­to de tare­fas de vários graus de com­plex­i­dade, inter­conec­tadas entre si. Quan­do todas as tare­fas são con­cluí­das, o pro­je­to geral­mente está completo.

Em ter­mos sim­ples, geren­ci­a­men­to de pro­je­tos é a orga­ni­za­ção do uso dos recur­sos da empre­sa. O prin­ci­pal obje­ti­vo do geren­ci­a­men­to de pro­je­tos é alcançar a meta esta­b­ele­ci­da no iní­cio den­tro do pra­zo especi­fi­ca­do e sem ultra­pas­sar os gas­tos planejados.



Ou seja, o geren­ci­a­men­to de pro­je­tos pode ser con­sid­er­a­do de alta qual­i­dade, se a equipe con­seguiu cumprir o pra­zo plane­ja­do, não foi necessário atrair urgen­te­mente muitos espe­cial­is­tas e recur­sos adi­cionais. Ao mes­mo tem­po, o pro­du­to resul­tante atende com­ple­ta­mente aos req­ui­si­tos esta­b­ele­ci­dos no iní­cio do trabalho. 

Estru­tu­ra do Projeto

Para que um pro­je­to ten­ha suces­so, deve haver um ger­ente que desen­vol­va uma estru­tu­ra — um sis­tema que reúne os ele­men­tos necessários para geren­ciar o projeto.

O prin­ci­pal obje­ti­vo de cri­ar uma estru­tu­ra de pro­je­to é sim­pli­ficar a comu­ni­cação diária e o tra­bal­ho comum nas tare­fas da equipe. Além dis­so, a estru­tu­ra tor­na o tra­bal­ho da equipe mais trans­par­ente e elim­i­na a dupli­cação de ativi­dades e recursos.

Inde­pen­dente do tipo de pro­je­to, o con­ceito de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos pres­supõe que as seguintes partes serão incluí­das na estrutura:

  1. Proces­sos. Uma das fer­ra­men­tas de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos. Enten­demos por proces­sos desen­volvi­dos” que há uma com­preen­são de respon­s­abil­i­dades e um sta­tus de uma deter­mi­na­da tare­fa ou ativi­dade. Falare­mos sobre os prin­ci­pais proces­sos abaixo.
  2. Ciclo de vida. É pre­ciso enten­der para cada pro­du­to a fim de garan­tir o plane­ja­men­to ade­qua­do dos recur­sos e a con­clusão do pro­je­to em tem­po útil.
  3. Sis­temas de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos. De acor­do com o con­ceito de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos, é necessário ras­trear os seguintes com­po­nentes de cada pro­je­to: pes­soas, cul­tura, orga­ni­za­ção, metodolo­gia, infor­mação, plane­ja­men­to e con­t­role. Os sis­temas de gestão são pro­je­ta­dos para unir todos os com­po­nentes e geren­ciá-los de for­ma eficaz.

O Papel e as Respon­s­abil­i­dades de um Ger­ente de Projetos

Um ger­ente de pro­je­tos é a pes­soa chave, respon­sáv­el pelo suces­so de um pro­je­to em geral.

Para um tra­bal­ho bem-suce­di­do, o ger­ente deve con­hecer bem os princí­pios bási­cos de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos e imple­men­tá-los com sucesso.
Com bas­tante fre­quên­cia, tais espe­cial­is­tas pos­suem a Cer­ti­fi­cação Profis­sion­al em Geren­ci­a­men­to de Pro­je­tos, abre­vi­a­da como PMP. Este doc­u­men­to é emi­ti­do pelo Insti­tu­to de Geren­ci­a­men­to de Pro­je­tos — PMI. É essa orga­ni­za­ção que desen­volveu, pub­li­cou e atu­al­iza reg­u­lar­mente o Guia do Con­hec­i­men­to em Geren­ci­a­men­to de Pro­je­tos” — PMBOK ®. Este guia delineia os prin­ci­pais con­ceitos e princí­pios fun­da­men­tais de gestão, que são um pon­to de refer­ên­cia para o geren­ci­a­men­to de pro­je­tos em todo o mundo.

É impor­tante que o ger­ente enten­da que o PMBOK esta­b­elece padrões que podem ser apli­ca­dos em qual­quer pro­je­to, mas ele terá que tomar decisões inde­pen­dentes e cri­ar novos princí­pios para difer­entes pro­je­tos que difer­em uns dos outros.

Entre as prin­ci­pais respon­s­abil­i­dades de um ger­ente estão:
  • rece­ber dados de entra­da dos clientes, bem como feed­back deles à medi­da que o tra­bal­ho no pro­je­to avança;
  • análise e plane­ja­men­to de recur­sos, em par­tic­u­lar — for­mação de equipes;
  • comu­ni­cação com a equipe e partes interessadas;
  • se necessário, del­e­gação de trabalho;
  • gestão de documentação;
  • desen­volvi­men­to e imple­men­tação do sis­tema de motivação;
  • reação a casos de força maior, blo­queios, con­fli­tos e res­olução de out­ros prob­le­mas que pos­sam rep­re­sen­tar um risco para a con­clusão opor­tu­na do projeto.


Podemos diz­er que o papel prin­ci­pal do ger­ente é o de um mae­stro. Ele esta­b­elece o rit­mo do tra­bal­ho no pro­je­to, ori­en­ta como e quem deve resolver o prob­le­ma, percebe rap­i­da­mente os erros e dá con­sel­hos e ori­en­tações efi­cazes sobre como cor­ri­gir as falhas.

Proces­sos de Geren­ci­a­men­to de Projetos

Segue abaixo os prin­ci­pais proces­sos de qual­quer pro­je­to. Eles geral­mente se suce­dem, mas há situ­ações em que é necessário retornar a uma das eta­pas ante­ri­ores para adi­cionar infor­mações impor­tantes, por exem­p­lo, da final­iza­ção de vol­ta ao planejamento.

Pesquisa, Ini­ci­ação e Planejamento

Quase qual­quer pro­je­to é cri­a­do em respos­ta a uma neces­si­dade. Para desco­brir sobre essa neces­si­dade o máx­i­mo pos­sív­el, real­iza-se uma pesquisa. As infor­mações obti­das são uti­lizadas nas eta­pas de ini­ci­ação e planejamento.

Ini­ci­ação é o proces­so de definição das metas do pro­je­to, recur­sos necessários e expec­ta­ti­vas das partes inter­es­sadas. A ini­ci­ação ter­mi­na com a elab­o­ração do estatu­to e da pro­pos­ta do projeto.



Durante o plane­ja­men­to, os prin­ci­pais pas­sos a serem toma­dos para alcançar as metas, sua ordem e execu­tores são delin­ea­d­os. Tam­bém são anal­isa­dos riscos poten­ci­ais e for­mas de superá-los.

Imple­men­tação

Esse proces­so é a imple­men­tação dire­ta do que foi plane­ja­do. Um ele­men­to obri­gatório da exe­cução é o ras­trea­men­to da efi­ciên­cia do trabalho.

Teste, men­su­ração de resul­ta­dos e iteração

Depen­den­do do tipo de pro­je­to e sua metodolo­gia de geren­ci­a­men­to, os testes podem ocor­rer após a exe­cução ou simultaneamente.

Depois que a equipe ver­i­fi­cou através de testes que o pro­du­to está pron­to, ou seja, desem­pen­ha suas funções con­forme plane­ja­do, é pos­sív­el faz­er con­clusões. Ou seja, faz­er relatórios, reg­is­trar o que deve ser uti­liza­do em pro­je­tos futur­os, desen­volver doc­u­men­tação para futur­os pro­pri­etários e usuários do produto.

15 Princí­pios Bási­cos de Geren­ci­a­men­to de Pro­je­tos para Iniciantes

Os princí­pios PMP descritos abaixo são basea­d­os na séti­ma edição do PMBOK. Foi lança­da em 2021 e é sig­ni­fica­ti­va­mente difer­ente das ver­sões anteriores.

Ante­ri­or­mente, os padrões delin­ea­d­os no livro eram basea­d­os em proces­sos. Mas os espe­cial­is­tas que tra­bal­havam na pub­li­cação chegaram à con­clusão de que é mais cor­re­to diz­er que a base do geren­ci­a­men­to de pro­je­tos efi­caz são os próprios princí­pios. Por­tan­to, na séti­ma edição, fala-se mais sobre as habil­i­dades necessárias para o ger­ente e execu­tores, assim como sobre como garan­tir um alto nív­el de sat­is­fação das partes inter­es­sadas e descr­ev­er o val­or agre­ga­do do produto.

Na ver­dade, o livro descreve 12 princí­pios, mas você deve saber que na práti­ca exis­tem muitos mais. O prin­ci­pal é enten­der que ess­es princí­pios são a base do cam­in­ho para um geren­ci­a­men­to de pro­je­tos bem-sucedido.

Defi­na metas claras

Este princí­pio é impor­tante para abso­lu­ta­mente todos os pro­je­tos. As metas devem ser
  1. especí­fi­cas;
  2. men­su­ráveis;
  3. rel­e­vantes;
  4. alcançáveis;
  5. lim­i­tadas no tempo;
  6. con­cor­dadas com todas as partes interessadas.
Metas que aten­dem a ess­es critérios são mais fáceis de avaliar para realização.

Descre­va o val­or agregado

A equipe nem sem­pre entende qual é o val­or agre­ga­do do pro­du­to. Isso depende em grande parte do pro­je­to. Para alguns, o val­or agre­ga­do pode aumen­tar dev­i­do à gestão de qual­i­dade, enquan­to out­ros estão dis­pos­tos a pagar por feed­back con­stante. É impor­tante enten­der que é o val­or agre­ga­do que cria a impressão final de um pro­du­to ou serviço.

Defi­na os resul­ta­dos que o cliente receberá

Explique ao cliente exata­mente o que ele rece­berá. Por exem­p­lo, um sis­tema para con­tro­lar o número de horas tra­bal­hadas de um fun­cionário. Ao mes­mo tem­po, é necessário descr­ev­er da for­ma mais detal­ha­da possível:
  • quais funções estarão disponíveis (aut­en­ti­cação, a capaci­dade de pausar o tem­po, uma tabela com dados por dia, upload de um relatório, etc.);
  • em quais dis­pos­i­tivos o sis­tema funcionará;
  • quais lim­i­tações ele pode ter.
Claro, os resul­ta­dos devem ser reg­istra­dos por escrito, e o cliente deve concordar.

Faça uma estru­tu­ra clara do projeto

Descre­va abso­lu­ta­mente todos os pas­sos que a equipe tomará no cam­in­ho para a imple­men­tação do pro­je­to. Aqui vale a pena pas­sar da estraté­gia para a táti­ca, ou seja, das tare­fas globais para as secundárias. Para clareza, a estru­tu­ra pode ser apre­sen­ta­da como um dia­gra­ma ou mapa estratégico.

Descre­va os papéis e respon­s­abil­i­dades dos mem­bros da equipe

Cada pes­soa no pro­je­to deve saber pelo que ela é respon­sáv­el, quem é seu ger­ente e a quem pode se diri­gir em caso de dúvidas.



Essa abor­dagem garante mais pro­du­tivi­dade e transparên­cia, pois todos saberão as respon­s­abil­i­dades uns dos out­ros, e isso tam­bém min­i­mizará o risco de dupli­cação de tarefas.

Ela­bore o estatuto

Não é necessário descr­ev­er cada pas­so de todos os mem­bros da equipe. Bas­ta indicar metas do pro­je­to, orça­men­to, prin­ci­pais recur­sos, partes inter­es­sadas e limitações.

Aumente o nív­el de respon­s­abil­i­dade na equipe

Antes de ini­ciar o tra­bal­ho dire­to no pro­je­to, explique aos mem­bros da equipe como suas tare­fas estão rela­cionadas entre si, quais atra­sos em uma deter­mi­na­da eta­pa podem levar, diga quem pode fornecer assistên­cia e assim por diante.

Con­sidere um for­ma­to remo­to de cooperação

A real­i­dade é que a qual­quer momen­to toda a equipe ou parte da equipe pode ser força­da a se deslo­car do escritório para o tra­bal­ho remo­to. Por­tan­to, é acon­sel­háv­el reg­is­trar instruções com ante­cedên­cia, por exem­p­lo, sobre armazena­men­to de dados para man­ter o aces­so a eles de qual­quer dispositivo.



Ava­lie os recursos

O ger­ente deve enten­der clara­mente quan­to tem­po e din­heiro podem ser gas­tos na imple­men­tação do pro­je­to. Às vezes, os indi­cadores plane­ja­dos não cor­re­spon­dem exata­mente aos reais. Por­tan­to, é impor­tante con­cor­dar com o cliente sobre o aumen­to máx­i­mo pos­sív­el no con­sumo de recur­sos antes de ini­ciar o trabalho.

Estude os riscos poten­ci­ais, seja proativo

Ava­lie ante­ci­pada­mente o que pode impedir você de apre­sen­tar os resul­ta­dos do pro­je­to a tem­po. Pesquisas, entre­vis­tas com espe­cial­is­tas nes­ta área e exper­iên­cia ante­ri­or aju­darão nisso.



Quan­do a lista de ameaças poten­ci­ais estiv­er pronta, você pode prosseguir para o desen­volvi­men­to de um plano para elim­i­nar cada uma delas. Assim, você reduzirá sig­ni­fica­ti­va­mente o impacto dos riscos no tra­bal­ho do projeto.

Aceite e reg­istre mudanças

Quan­do algo não sai con­forme o plane­ja­do e você pre­cisa faz­er alter­ações nos proces­sos de tra­bal­ho, man­ten­ha a cal­ma. Se você anal­isou os riscos e tomou medi­das para superá-los, não haverá tan­tas sur­pre­sas. Mas é impor­tante doc­u­men­tar as mudanças e os resul­ta­dos e as con­se­quên­cias que elas trarão a lon­go pra­zo. Além dis­so, o reg­istro é impor­tante para relatórios exter­nos aos clientes, eles têm o dire­ito de enten­der o que está acon­te­cen­do no projeto.

Orga­nize uma comu­ni­cação eficaz

Cer­ti­fique-se de desen­volver um esque­ma de comu­ni­cação entre os mem­bros do pro­je­to. Os mem­bros da equipe devem se comu­nicar reg­u­lar­mente entre si e com o ger­ente. Os clientes tam­bém devem estar nes­ta cadeia. É claro que eles provavel­mente não pre­cisam de pequenos detal­h­es, mas pon­tos impor­tantes pre­cisam ser comunicados.

Um pas­so útil seria fornecer às partes inter­es­sadas, por exem­p­lo, uma lista de men­sageiros em que é mel­hor se comu­nicar e men­cionar as pes­soas de con­ta­to para várias questões.

Mon­i­tore o progresso

Um ger­ente deve ter fer­ra­men­tas para mon­i­torar o pro­gres­so da equipe. A qual­quer momen­to, ele deve enten­der como as coisas estão indo. Quan­do o ger­ente está ciente de como o pro­je­to está pro­gredin­do e comu­ni­ca isso reg­u­lar­mente à equipe, pode-se esper­ar que a pro­du­tivi­dade e a moti­vação da equipe sejam altas.



Neste proces­so, é impor­tante no começo esta­b­ele­cer critérios pelos quais o pro­gres­so será mon­i­tora­do. Por exem­p­lo, as taxas de desem­pen­ho, orça­men­to, a pro­porção do número total de tare­fas em relação às con­cluí­das, e assim por diante.

Incen­tive a transparên­cia no trabalho

Hon­esti­dade e aber­tu­ra são muito valiosas. É impor­tante que as pes­soas enten­dam que nada está escon­di­do delas e que elas recebem uma rec­om­pen­sa jus­ta pelo seu tra­bal­ho. Por­tan­to, uti­lize fer­ra­men­tas que garan­tam transparên­cia, mas não de for­ma excessiva.

Por exem­p­lo, você pode imple­men­tar um geren­ci­ador de tare­fas no qual os mem­bros da equipe perce­bam que um de seus cole­gas real­iza reg­u­lar­mente mais tare­fas do que o plane­ja­do para ele. Con­se­quente­mente, ele recebe bônus. Ao mes­mo tem­po, salários e bônus são infor­mações con­fi­den­ci­ais às quais ape­nas deter­mi­na­dos fun­cionários têm acesso.

Orga­nize um ambi­ente de tra­bal­ho favorável

Mostre inter­esse no que é impor­tante para a equipe e tente fornecer o máx­i­mo pos­sív­el. Para alguns, saudações de aniver­sário e fes­tas cor­po­ra­ti­vas têm grande importân­cia, enquan­to out­ros dese­jam tra­bal­har ape­nas de acor­do com uma metodolo­gia flexív­el e podem até recusar um pro­je­to onde o mod­e­lo em cas­ca­ta será utilizado.



Ava­lie o resul­ta­do e o tra­bal­ho real­iza­do para isso. Faça conclusões

É sem­pre necessário avaliar o resul­ta­do final e cor­rela­cioná-lo com os esforços real­iza­dos e os recur­sos gas­tos. Às vezes, pode acon­te­cer que um pro­je­to aparente­mente bem-suce­di­do na ver­dade ten­ha tido muitas com­pli­cações e os cus­tos excedam muito o plano.

Por­tan­to, é muito impor­tante não con­tar com o fato de que todos os erros e opções para solu­cioná-los per­manecerão na memória do ger­ente para sem­pre. Faça con­clusões e reg­istre-as. Isso será útil para pro­je­tos futuros.

Uso de Sis­temas de Geren­ci­a­men­to de Projetos

Os princí­pios são, sem dúvi­da, impor­tantes, mas para que eles fun­cionem, você deve escol­her as fer­ra­men­tas que per­mi­tirão trans­for­mar teo­ria em práti­ca. A maio­r­ia das vezes, geren­ci­adores de tare­fas são usa­dos para isso. Ess­es pro­gra­mas per­mitem obter todas as funções necessárias den­tro de um úni­co pro­du­to e não des­perdiçar tem­po e esforço alter­nan­do entre vários serviços.

Van­ta­gens dos sis­temas de geren­ci­a­men­to de projetos

Aci­ma, já men­cionamos quais com­po­nentes os sis­temas de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos aju­dam a gerenciar.

O soft­ware de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos é uma fer­ra­men­ta ide­al que ofer­ece ao ger­ente a opor­tu­nidade de ter uma visão ger­al, ou seja, olhar para o tra­bal­ho da equipe de for­ma abrangente e, se necessário, se aprox­i­mar e ver os detalhes.

Por exem­p­lo, se falar­mos sobre o Work­sec­tion, um sis­tema de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos ucra­ni­ano, há um Dash­board que aju­da o ger­ente a ver todos os indi­cadores-chave do pro­je­to em tem­po real.



Olhan­do para a imagem, o ger­ente pode perce­ber que o pro­je­to está avançan­do de for­ma bas­tante lenta, a data de con­clusão foi sig­ni­fica­ti­va­mente deslo­ca­da e quase não há ativi­dade no pro­je­to. Isso per­mi­tirá ao ger­ente ras­trear quais tare­fas ou fun­cionários estão desaceleran­do o pro­je­to, iden­ti­ficar as razões para isso em tem­po hábil e resolver os problemas.

Além dis­so, as van­ta­gens do soft­ware de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos incluem:
  • opor­tu­nidades para automação do planejamento;
  • mel­ho­ria do tra­bal­ho em equipe e uso mais efi­caz do tem­po de trabalho;
  • lem­bretes que min­i­mizam o risco de esque­cer tarefas;
  • com­preen­são da car­ga de tra­bal­ho da equipe como um todo e de fun­cionários individuais;
  • sim­pli­fi­cação das comu­ni­cações e com­par­til­hamen­to de arquivos;
  • otimiza­ção de relatórios e financiamentos.

Como imple­men­tar um geren­ci­ador de tarefas

Como qual­quer ino­vação, geren­ci­adores de tare­fas pre­cisam de preparação para sua inte­gração no tra­bal­ho da equipe. Antes de tudo, é necessário con­sid­er­ar a pron­tidão ger­al da equipe para tra­bal­har com ess­es pro­gra­mas. Isso será defin­i­ti­va­mente maior se o ger­ente explicar detal­hada­mente as van­ta­gens que os ras­treadores de tare­fas oferecem.

Out­ro pon­to impor­tante é a com­preen­si­bil­i­dade de uma fer­ra­men­ta especí­fi­ca. Pode não ser fácil para todos começar a usar um novo pro­gra­ma, então pre­pare instruções e respostas a per­gun­tas comuns com ante­cedên­cia. A propósi­to, alguns desen­volve­dores de ras­treadores de tare­fas preparam ess­es mate­ri­ais por con­ta própria, e tudo que você pre­cisa faz­er é diz­er aos fun­cionários onde encon­trar as respostas.

Se as instruções padrão não forem sufi­cientes para uma pes­soa, uma con­sul­ta com o suporte téc­ni­co pode ser necessária. E este tam­bém é um pon­to muito impor­tante, pois nem todos os ras­treadores de tare­fas têm ger­entes de suporte téc­ni­co que tra­bal­ham de for­ma ráp­i­da. Informe-se sobre isso com ante­cedên­cia, ou mel­hor ain­da, teste quan­to tem­po leva para respon­der às per­gun­tas dos usuários no serviço que você gostou.

Vale tam­bém avaliar o cus­to do ras­treador de tare­fas em com­para­ção com os lucros da empre­sa. O uso do sis­tema deve valer a pena pelo menos no médio prazo.

Con­hecer os princí­pios bási­cos de geren­ci­a­men­to de pro­je­tos ben­e­fi­cia­rá seu negó­cio e ele­vará a qual­i­dade de seus serviços a um novo nív­el. Mas não se esqueça das fer­ra­men­tas que aju­darão você a trans­for­mar a teo­ria do geren­ci­a­men­to de pro­je­tos em prática.

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